segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

OFICIAIS GENERAIS E BRIGADEIROS

TENENTE-GENERAL

Dentro da classe de oficiais generais portugueses, não resta a menor dúvida de que este era geralmente o posto, chamado hoje, de "topo da carreira", pois quase todos os grandes oficiais ascenderam a este importante grau hierárquico.

GRANDE UNIFORME
Grande bordadura a fio de ouro por toda a farda sendo a sua colocação como a dos outros postos, sendo a dos canhões das mangas diferentes das do resto da farda.


Bordadura do lado direito e esquerdo da farda


Bordadura do canhão da manga


Tenente-General Diogo de Sousa
Em grande uniforme. Foi primeiro Conde do Rio Pardo e
104.º  Vice-Rei da Índia entre 1816 e 1821.
Este oficial, além de envergar o grande uniforme, ostenta
nas mangas o distintivo de Conselheiro de Guerra (1)
Quadro a óleo existente na Galeria dos Vice-Reis em Goa

 (1) Assunto a tratar oportunamente

PEQUENO UNIFORME
Bordaduras iguais às do grande uniforme somente na gola e nos canhões das mangas


Tenente-General D. Francisco Furtado de Castro do Rio
de Mendonça e Faro. Conde de Barbacena.
Em pequeno uniforme. Gravura da época.Colecção particular


Estampa editada pela Revista Defesa
 Nacional na década de 40. Colecção particular



Tenente-General Serviço montado
Aguarela original. Colecção particular


















DRAGONAS
É partir deste posto que os oficiais-generais, além de continuarem a ser identificados pelas bordaduras particulares na farda, passam a ostentar dragonas com estrela. Isto no Grande e Pequeno Uniforme.

Os Tenentes-Generais tinham uma dragona em cada ombro com o corpo em fio dourado, meia-lua de fio de ouro com o vivo de espiguilha dourada; canutilhos grossos confeccionados em fio de metal dourado. Botão liso de metal dourado. Três estrelas de prata colocadas no corpo da dragona no sentido do comprimento.



















TENENTE-GENERAL SILVEIRA
De seu nome Francisco da Silveira Pinto da Fonseca. Nasceu na Vila de Canelas a 1 de Setembro de 1763, tendo falecido em Vila Real a 27 de Maio de 1821.
Moço Fidalgo com exercício na casa Real e Fidalgo Cavaleiro; Nono Senhor Donatário das Honras de Nogueira e São Cipriano; Senhor do Morgado de Santa Martinha de Rio Frio da Carregosa, no Bispado de Miranda; agraciado com o título de Primeiro Conde de Amarante em 13 de Maio de 1811. Grã-Cruz da Ordem de Cristo, da Antiga Ordem de Torres e Espada e da Ordem Militar de São Fernando e Mérito de Espanha.
Tenente-General do Exército, Governador-de-Armas da Província de Trás-os-Montes durante o período da Invasão Francesa. Condecorado com a medalha de ouro (inglesa) do comando em Vitória (Batalha de) e medalha de sete Campanhas da Guerra Peninsular.
Quadro a óleo sobre tela da época. Colecção particular



Tenente-General Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda
Gravura da época. Colecção particular


Painel de azulejos no Pátio dos Canhões
Museu Militar. Bordados da farda muito
 fantasiosos

Tenente-General Sepúlveda
Gravura do 3.º quartel do século XIX
Bordados muito fantasiosos. Colecção particular

















Tenente-General  D. Miguel Pereira Forjaz Coutinho
do Conselho de Sua Alteza Real, Grão-Cruz na Ordem de
San Tiago da Espanha, Inspector Geral das Milícias, Secretário
dos Negócios Estrangeiros, da Guerra e da Marinha


D. Miguel Pereira Forjaz Coutinho
Estampa de uma reprodução de um quadro
 a óleo. Colecção particular

D. Miguel Pereira Forjaz Coutinho
Gravura da época. Colecção particular

















Tenente-General Manuel da Silveira Pinto
 da Fonseca Teixeira. Segundo Conde de
Amarante e Primeiro Marquês de Chaves
Filho do célebre Tenente-General Francisco
da Silveira. Quadro a óleo sobre tela da época.
 Colecção particular

Tenente-General Bernardim Freire
 de Andrade Gravura da época.
 Colecção particular



















Texto e ilustrações de: marr

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